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12/08/2021 21:49 em Poema
Cada corpo, um dialeto
Por certo, que me promovo
tão
Extraordinário quanto um ovo
Turistar de uma energia a outra
É sapo, não é sopa
Dançar até o chão
Com minha idade
É uma fatalidade
Teu beijo placebo
Que dissipado recebo
Oh, mais uma tentativa
Tomara eu sobreviva
A minha vida.
Everton Luiz Cidade
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